segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Dicas


Dicas de um blog q visitei.

Atualmente, os tratamentos mais indicados para obesidade são: dietético, medicamentoso e atividade física (todos devem ter acompanhamento médico). Quando todas as medidas realizadas não atingem o resultado esperado de perda de peso, a alternativa para pessoas com IMC (índice de massa corporal) acima de 40 ou entre 35 e 40, mas com doenças associadas tais como hipercolesterolemias, diabetes, hipertensão, etc., é a cirurgia bariátrica.

Todavia existem situações pouco éticas em que o paciente com IMC inferior ou sem outras complicações por recomendação médica engorda um pouco mais pra poder fazer a cirurgia. A cirurgia bariátrica tem como principais objetivos a redução do peso, das doenças e complicações associadas, buscando melhora da qualidade de vida. Mas não deixa de ser um procedimento invasivo, em que o paciente tem o volume do estômago, do intestino ou de ambos reduzido. Não é uma cirurgia estética, é reparadora.

Os vários tipos de técnicas, a dolorosa recuperação e os gastos, são coisas simples para quem tem dificuldade para andar de ônibus, encontrar roupas e sapatos adequados e ainda precisa conviver com o preconceito de uma sociedade que tem o padrão de magreza como ideal de beleza. Existem diversas técnicas, porém basicamente, podem ser divididas em três grupos: Disabsortivas: reduz a área de absorção dos nutrientes; Restritivas: reduzem o tamanho do estômago, aumentando a saciedade e diminuindo a velocidade de esvaziamento do pequeno estômago; Mistas: são técnicas que combinam restrição gástrica com algum grau de disabsorção. Neste procedimento um pequeno reservatório gástrico se comunica com uma parte do intestino (jejuno).
Infelizmente, não há uma técnica perfeita, pois cada uma tem seus prós e contras e deve ser ajustada ao paciente. O paciente precisa entender que a cirurgia começa efetivamente depois, no pós-operatório, com mudanças de hábito, a começar pelo período de aproximadamente um mês, em que só é permitida a ingestão de líquidos.
Nessa fase, complicações decorrentes de negligência do próprio paciente podem prejudicar não só os pontos ou grampos do estômago, como colocar em jogo a própria vida. O risco da operação é o mesmo de outras: 1% de perda no ato cirúrgico e 5% de complicações decorrentes do procedimento.
As complicações mais freqüentes que podem ocorrer são: deficiência de vitaminas, minerais (principalmente de vitamina B12), desnutrição protéica, anemias, desidratação, queda de cabelo, Síndrome de Dumping, diarréia/constipação, vômitos, dor abdominal, obstrução intestinal, hérnias, flatulência, esteatorréia (gordura nas fezes), dentre outras.
A Síndrome de Dumping é uma resposta fisiológica que acontece pela presença de grandes quantidades de alimentos sólidos ou líquidos no intestino delgado, devido ao rápido esvaziamento gástrico.
Os sintomas mais comuns são: plenitude e distenção gástrica, dor abdominal, diarréia, sudorese, taquicardia, dentre outros. Esses sintomas podem aparecer rapidamente, dentro de 10 a 30 minutos após as refeições (precoce), ou cerca de duas a três horas depois (tardio). Já outros pacientes apresentam uma perda ou raleamento de cabelo entre o quarto e oitavo mês após a cirurgia. Esta perda de cabelo pode acontecer pela má nutrição no pós-operatório, principalmente devido à baixa quantidade de proteína ingerida.
Depois da cirurgia, algumas pessoas relatam intolerância ao leite, carnes vermelhas ou gordurosas, duas fontes importantes de proteína na alimentação regular e ao açúcar.
A proteína desempenha um papel importante dentro do contexto da desnutrição. A esta desnutrição também estão associados males como dificuldade no processo de cicatrização e perda da massa muscular. As principais fontes de proteína são: carnes vermelha e branca, ovos, leite e derivados. É preciso ficar atento ainda à perda de nutrientes importantes como ferro, que deve ser suprido com alimentos ricos desse mineral, como couve e feijão, tudo com orientação de nutricionista. É comum e rápida a perda de peso nas duas primeiras semanas, desacelerando depois do terceiro mês. O normal é o peso estabilizar após dois anos de cirurgia. Para acelerar a perda de peso, é recomendável a atividade física, após as três ou quatro semanas iniciais. De acordo com a recomendação médica, os exercícios podem ser adicionados de três a quatro dias por semana. Acompanhados sempre de hábitos de vida saudáveis e uma alimentação balanceada auxiliarão na perda de peso e na manutenção da massa muscular. Vale lembrar que cada organismo reage de uma forma. Existem casos de pacientes que, orientados a tomar apenas líquido, se esbaldam em latas de leite condensado. Por esse motivo, muitas cirurgias não têm sucesso. Alguns pacientes chegam a recuperar grande parte do peso perdido. O trauma é grande demais; por isso, a assistência psicológica é fundamental. A cirurgia bariátrica deve começar pela mente, modificando a relação da pessoa com a comida. Como emagrecer sem apelar para a cirurgia? * Pratique exercícios físicos diariamente por 30 minutos, ou pelo menos quatro vezes por semana;
* Abandone frituras e refrigerante, prefira os sucos da fruta;
* Substitua pratos gordurosos como petiscos por refeições leves, como frutas, à noite;
* Faça refeições regulares e não belisque entre as refeições;
* Coma salada antes do prato quente para reduzir a gula; * Durma antes das dez horas da noite;
* Troque o hábito de ver televisão por atividades ao ar livre, como a prática de esportes;
* Encontre prazer fora da comida; imagine-se magro e pense como tal.

7 comentários:

  1. Bom dia!!
    Não vou dizer pra vc que sei como vc se sente, pois não sei, ainda tenho aqui comigo meus pais.
    Mas dá pra notar que isso não esta sendo fácil pra vc :(
    Mas eu acho que a cirurgia é tão agressiva, ainda mais que vc esta com seu psicológico tão abalado. Pq vc não tenta um nutricionista, uma psico?
    Boa sorte.
    Bjs

    ResponderExcluir
  2. Dá uma olhada no relato da minha cirurgia no bloguinho

    http://forcanaperucaaaaaa.blogspot.com/2010/08/trocando-experiencias.html

    ResponderExcluir
  3. Amei o post com as dicas. Mesmo depois de 2 anos e meio, sempre é muito bom ler coisas do tipo.
    Tenho certeza que estarás fzendo a coisa certa.
    Um beijoo! Nath

    ResponderExcluir
  4. Olá Dri
    Tudo bem?
    Pois é, cada caso é um caso.
    E cada um sabe até onde a obesidade está maltratando a sua saúde e se está.
    Não posso admitir pessoas que engordam para operar. Acho uma falta de bom senso.
    Admiro quem faz reeducação alimentar e emagrece eficientemente.
    beijo

    ResponderExcluir
  5. OI Dri adorei a reportagem, não me canso de ler sobre a cirurgia, bjss

    ResponderExcluir
  6. Siga o seu coração amiga...
    Bjus

    ResponderExcluir
  7. Tem selinho no meu blog pra vc flor!
    BJus

    ResponderExcluir